“Segundo Fiona Kumari Campbell, professora sênior na Escola de Educação e Serviço Social da Universidade de Dundee na Escócia, se traduz como capacitismo a palavra inglesa ableism, que significa a discriminação por motivo da condição de deficiência” - Leandra Migotto - Link para a matéria: https://azmina.com.br/colunas/o-que-e-capacitismo/ -
Então o capacitismo está associado ao fato da sociedade entender que as pessoas com deficiência são limitadas, o que não condiz com a verdade, já que NÓS pessoas com deficiência somos limitados justamente pela sociedade que proporciona barreiras, onde somos obrigados a conviver, porém o que não significa ficarmos acomodados mediante essa situação.
A falta de respeito com as pessoas com deficiência paira sobre muitas circunstâncias que nos remete a forma como fomos vistos perante os ditos como normais. Muitos estudos abordam os primórdios das PCDS no meio social, ou melhor dizendo, como era evitado que NÓS participássemos do cotidiano normalmente como todos. Primeiro, éramos escondidos, depois levados à lugares construídos para nos enclausurar, ou seja, nos prender, com a desculpa de nos cuidarmos. Depois fomos expostos para engrandecer o meio social através da economia, foram paradigmas que tivemos que ultrapassar e vivenciar para podermos estar aqui hoje, mais à frente iremos conhecer mais sobre, mas o objetivo neste momento é entender que não somos limitados!
A barreira perpassa pela mentalidade do outro, que vê uma pessoa com deficiência alguém incapaz de decidir, sentir, viver… Somos parte e construímos o mundo também. Se estamos aqui é com um propósito que não percorre pelo ato de estagnar. É incutido por muito tempo, pelo meio que vivemos, pelas pessoas sem informação ou até preconceituosas mesmo, que não temos a possibilidade de realizar qualquer coisa, por que usamos muleta, cadeira de rodas, aparelhos que nos ajudam, ou por que não ouvimos ou vemos? E quem disse que não?
A incapacidade está no olhar limitado do outro que não percebe que temos capacidade de ser quem queremos, não precisamos nos vitimizar ou fazer da nossa deficiência nosso fim, mostremos todo dia a nós mesmos e consequentemente para o próximo que vamos além, e não será a falta de acessibilidade que será a nossa muralha!
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